DESFILES DO GRUPO DE ACESSO

As escolas de samba do grupo de acesso encerram os desfiles de carnaval em Porto Alegre...

Saiba como foram os desfiles:

Vila Mapa

A Academia de Samba Unidos da Vila Mapa foi a primeira escola a desfilar no Complexo Cultural do Porto Seco, na noite deste domingo, 3, a partir das 22h20, no Grupo de Acesso, mostrando a magia do oriente nas cores rosa, azul e amarelo.

Com o samba enredo "Do Oriente ao Sol Nascente", a Vila Mapa veio com três carros alegóricos. O abre alas mostrou Templo do Sol, predominantemente em dourado e com o símbolo da escola, dois peixinhos em uma corrente, e a bateria teve como caracterização a Ópera dos Tambores, que é quando os tambores orientais unem-se aos ocidentais para anunciar a chegada do sol. A segunda e terceira alegorias vieram com O tigre e o Dragão, simbolizando o bem e o mal, e o Templo Sagrado de Buda.

As 12 alas apresentaram fantasias que retratavam o misticismo da Índia, a manifestação de fé tailandesa, a Dança do Barong da Indonésia, samurais do Japão, a dinastia dos imperadores, os mandarins da China e os monges seguidores de Buda, maior divindade oriental.

Filhos da Candinha

Com o samba enredo "Nessa Epopéia Farroupliha, Gugu Streit, o Mago da Comunicação faz o Show", a Filhos da Candinha foi a segunda escola do Grupo de Acesso a cruzar a avenida do Complexo cultural do Porto Seco, neste domingo, 3. Muito emocionado com a homenagem, o comunicador salientou que, desde que foi convidado pela escola, fez questão de pedir que no samba enredo constasse o seu agradecimento à comunidade que compõe a audiência de seu programa. "Essa homenagem, eu faço questão de dividir com meus ouvintes porque são eles que dão reconhecimento ao meu trabalho", completou.

A escola trouxe na comissão de frente sete componentes representando o gaúcho de forma estilizada com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, que denominou Epopéia Farroupilha. No abre alas, um tributo à cidade de Taquara, onde nasceu o homenageado. Um dos carros mostrou o Circo do Gugu, a caravana da alegria, onde o próprio Gugu era a figura principal.

As alas passaram pela avenida com fantasias de entregadores de jornal, quadros do seu programa de rádio, audiência do Ibope, que atestam sua trajetória de sucesso como comunicador, além de aspectos de sua infância humilde.


Realeza

Numa visão crítica às brincadeiras do mundo virtual que robotizam as crianças e fazem mal à saúde, a Sociedade Beneficente Cultural Realeza trouxe para a venida as antigas brincadeiras infantis como os jogos de pião, bolinha de gude, patinetes de pau e rolamentos, carrinhos de lomba, amarelinha, cantigas de roda, cataventos, pipas e bonecas de pano. A comissão de frente, de branco e prata, com antenas na cabeça, representava o mundo virtual.

Com 11 alas, a escola mostrou antigas brincadeiras infantis, as mágicas idas ao circo, as figuras dos filmes de Walt Disney e as bruxas, vampiros, e o bicho de sete cabeças, medos que assombram as crianças. O abre alas mostrou uma mistura de personagens do imaginário infantil, entre brinquedos, heróis, e as diversas formas de diversão. Os outros dois carros falavam de cinema, teatro, a sedução da tecnologia e os temores infantis.

O samba em uma das estrofes dizia "mas hoje/hoje eu vou me libertar/eu vou pra rua/ pois eu quero é brincar", que fez toda a escola brincar na avenida.


União da Tinga

Após pesquisa histórica, a Academia União da Tinga mostrou na avenida, durante seu desfile no Grupo de Acesso, na madrugada desta segunda-feira, 4, no Complexo Cultural Porto Seco, a vida de quatro escravas, que apesar de sofrerem preconceito, discriminação e outros problemas no seu processo de alforria, foram bem sucedidas e tiveram ascenção social.

De acordo com João Carlos Furquim e Jelson Silva, autores do enredo "Escravas Senhoras", o tema tem por objetivo corrigir desvios simplificadores e sexistas na caracterização do escravismo na consciência coletiva brasileira de hoje.

Cada um dos quatro carros mostrou o perfil das escravas Maria do Ó, Maria da Costa, Josefa Maria e Rosa Maria. Duas delas encontraram no comércio de prestação de serviços e mineração o caminho para o sucesso material. As outras duas utilizaram a religião como estratégia para sua ascenção social. Uma liteira encerrava o desfile trazendo Chica da Silva, a legendária concumbina do contratador de diamantes e que representava as inúmeras anônimas Chicas da Silva que, na curta duração de suas vidas, conseguiram poder e bem estar material.

Nas alas, as fantasias mostraram negras do tabuleiro, vendedoras de rua, mulatas dançarinas, lavradores, garimpeiros, baianas, escravos urbanos, negros fujões e capuchinhos, a influência do catolicismo no Brasil em meados do século XVIII.


Fidalgos e Aristocratas

Eram 2h40 desta madrugada, 4 de fevereiro, quando entrou na avenida do Complexo Cultural do Porto Seco, na noite dos desfiles do Grupo de Acesso, a Fidalgos e Aristocratas trazendo o tema enredo "Shaka Zulu, o Rei Guerreiro Africano. A gremiação fundada em 1950 e que defende as cores vermelho, verde e branco, mostrou a saga do guerreiro africano que foi banido da tribo ainda menino e voltou mais tarde para se tornar o maior de todos os reis Zulu.

A África do Sul desfilou pela avenida através de carros e alas, mostrando guerreiros da justiça, tamboreiros de Zulu, dançarinos do reino da Zuazulândia, mulheres Zulu, benzedeiras, feiticeiros, as esposas de Shaka Zulu, as ninfas negras e a África moderna. Uma das características da escola é que grande parte das fantasias foram confeccionadas com materiais naturais como palha, corda, estopa, sementes, madeira, galhos e folhas secas. além de pele e penas de aves.

Grandes carros mostraram o império do rei africano na guerra contra o rei George, da Inglaterra, a procissão real de Zulu e o povo sofrido da África de hoje. As 13 alas contaram a história do guerreiro que morreu louco, apesar de seus feiticeiros lhe prometerem até o fim a imortalidade.


Imperatriz Leopoldense

Com o refrão "eu sou capeta/ eu sou diabo/vim pra balançar", a Imperatriz Leopoldense foi a penúltima escola da noite do Grupo de Acesso a entrar na avenida, nesta madrugada, 4, trazendo Lúcifer, o anjo que meteu bronca lá no céu e se rebelou, virando o rei Satanás. O vermelho e branco da escola deu vida a capetas, relâmpagos, raios e trovões na luta do bem contra o mal.

O carro abre alas veio com o símbolo da entidade do reino do mal, Lúcifer, todo em vermelho, com asas brilhantes e negras unhas. A tentação foi representada pela cobra no segundo carro, que fez Eva comer a maçã, responsável pela confusão no paraíso. O terceiro carro, representando a orgia, trouxe belas mulatas, seguido de alas que mostravam a Pomba Gira, Exú, Xangô e aves do Paraíso. A bateria era formada por bonecos de vodú.

Com tema exibido, a escola propôs uma reflexão: que o bem e o mal convivem com todos nós e tem a mesma face, pois o que é ruim para uns é bom para outros.


Unidos do Capão

A última escola do Grupo de Acesso a entrar na avenida do complexo Cultura do Porto Seco, na madrugada desta segunda-feira, 4, foi a Unidos do Capão que, em vermelho e branco, apresentou o enredo "Unidos de Capão e Sapucaia do Sul, um Verdadeiro Caso de Amor", contando a história de Sapucaia do Sul, nos 46 anos de sua emancipação.

As cinco alegorias mostraram na avenida a ocupação portuguesa das terras, o pórtico da cidade, quando tudo se modificou e abriu as portas a quem quizesse conhecê-la, o Zoológico e o Grêmio Esportivo Sapucaiense.

O carro abre alas apresentou um imenso tigre articulado, que fazia movimentos com a cabeça, olhos, boca, patas e rabo. A ala das baianas veio caracterizada de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade. As demais alas mostram desbravadores, os índios tupis-guaranis, os tropeiros viajantes, os produtos da terra, a BR 116, responsável pelo desenvolvimento da cidade, a industrialização e a Estação Ecológica Pesqueiro.

O desfile foi encerrado com o carro do Grêmio Esportivo Sapucaiense, com alguns de seus jogadores e a taça de campeão da série B do campeonato gaúcho de futebol.



A Apuracão amanhã!!!no Porto Seco apartir das 09h da manhã...

foto: apuração 2007

Comentários

Anônimo disse…
A ESCOLA DE SAMBA IMPERATRIZ LEOPOLDENSE PASSOU NO CARNAVAL DE 2009 COM UMA GRANDE DIFICULDADE!!!!!E NÃO FOI POR ISSO Q ELA FECHOU AS POTAS!!
E ESPERAMOS Q COM ESSA DIRETORIA NOVA QUE ESTA COMANDANDO A ESCOLA ESPERAMOS QUE FASSA UM BOM TRABALHO!!!!!!
Q EMQUANTO O PRESIDENTE CLEDENIR PAIM DIAS ESTAVA NA DIRETORIA ELE FEZ ALGO E NUNCA DEIXOU A ESCOLA NA MÃO,ESPERAMOS UM BOM CARNAVAL DE VOCES!!!!!ASSINADO:CARNAVAL DE PORTO ALEGRE

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